10.08.2010

Conto


Estudavam em uma classe o Ódio, a Vingança, a Tolerância e a Serenidade. O Ódio perturbava a todos e em especial a Vingança que aprontava todas com o Ódio. Tolerância muito irritada, não conseguia entender as explicações da Virtude e por isso reclamava com a Serenidade, dizendo que isso não podia ficar assim e que ela por ser a melhor aluna teria então que tomar uma providência. Serenidade dizia que bastava ela se isolar de tudo para prestar muita atenção nas aulas e assim obter as melhores notas no desempenho das questões sentimentais.Vendo aquele “blá-blá-blá” a mestra virtuosa tentou expulsar o Ódio, mas ele se recusou a sair, advertiu a Vingança, mas ela ignorou. Foi quando ralhou com a Serenidade dizendo que ela devia dar bons exemplos e não se omitir. A Serenidade começou a ficar próxima da Revolta, uma aluna que raramente comparecia, mas que também incendiava a sala. Decidida, a Tolerância resolveu ser a representante da turma, disciplinando os bagunceiros e ensinando que a passividade muitas vezes é a face oculta do egoísmo que não incomoda com nada, nem mesmo diante da virtude que possui. E assim a Tolerância estabeleceu limites a todos.