10.08.2010

Conto


Estudavam em uma classe o Ódio, a Vingança, a Tolerância e a Serenidade. O Ódio perturbava a todos e em especial a Vingança que aprontava todas com o Ódio. Tolerância muito irritada, não conseguia entender as explicações da Virtude e por isso reclamava com a Serenidade, dizendo que isso não podia ficar assim e que ela por ser a melhor aluna teria então que tomar uma providência. Serenidade dizia que bastava ela se isolar de tudo para prestar muita atenção nas aulas e assim obter as melhores notas no desempenho das questões sentimentais.Vendo aquele “blá-blá-blá” a mestra virtuosa tentou expulsar o Ódio, mas ele se recusou a sair, advertiu a Vingança, mas ela ignorou. Foi quando ralhou com a Serenidade dizendo que ela devia dar bons exemplos e não se omitir. A Serenidade começou a ficar próxima da Revolta, uma aluna que raramente comparecia, mas que também incendiava a sala. Decidida, a Tolerância resolveu ser a representante da turma, disciplinando os bagunceiros e ensinando que a passividade muitas vezes é a face oculta do egoísmo que não incomoda com nada, nem mesmo diante da virtude que possui. E assim a Tolerância estabeleceu limites a todos.

10.07.2010

Motto


A vida anda tão sem inspiração em TODAS as esferas....

Socialismo

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'. O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"... Depois que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou. Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... para sua total surpresa. O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
"Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931