7.31.2010
7.29.2010
Onde está a vávula?
Quando depositamos muita confiança ou expectativas nas pessoas, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar! Nos bastar sempre e, quando procurarmos estar com alguém, fazer isso cientes de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam, não por serem metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividir a vida, as alegrias, os objetivos comuns e muitas outras coisas... Aprenda sempre, no entanto nunca se abandone! Não pense você que pode também viver uma vida plena e feliz, sem cercar-se de pessoas, confie, se entregue, mas tenha a certeza de que vez ou outra você vai se magoar e isso vai doer, e apesar da dor da alma não ser física ela é exponencialmente maior.
Acho que queria escrever mais, colocar algumas coisas pra fora, meu peito parece que vai explodir! A realidade é que simplesmente não consigo, penso que não são as palavras nesse momento minha váluvula de escape. Estou procurando a válvula, mas dessa vez ela está tão escondinha.
Felicidades hoje e sempre!
Acho que queria escrever mais, colocar algumas coisas pra fora, meu peito parece que vai explodir! A realidade é que simplesmente não consigo, penso que não são as palavras nesse momento minha váluvula de escape. Estou procurando a válvula, mas dessa vez ela está tão escondinha.
Felicidades hoje e sempre!
7.17.2010
O Clã III - Mãe (de novo!?-SIM!) 43233

Oi, gente amiga. Não sei se contei com a veemência merecida o quanto eu tenho orgulho da minha mãe. Pois bem, se não o fiz com o devido vigor, retorno com boas novas. Enfim, alguém realmente honesto e incorruptível se enveredando pela esfera política. Minha mãe, a Sra. Eliane Pacheco, está se candidatando a deputada estadual na cidade do Rio de Janeiro, e seu número é 43233 (acostume-se, ainda vou falar muito esse número!rs).
Política não é em nada a minha praia. Me envolvo o suficiente para praticar minha cidadania, pois também acho que não adianta de nada ficar de braços cruzados só reclamando. Tento estar por dentro de pelo menos algumas coisas, como por exemplo: coloquei meu nome em todas as petições para o ficha limpa, e também sei em quem não votar, como exemplo: o vereador Pedro Simon, do PMDB do RS, e, de verdade, se você não sabe o porquê, você está muito pior do que eu. Vá se informar!rs. Ta bom, vou ajudar! Eu sei que é chato... Pedro Simon foi o cara que criou a emenda que divide de forma igualitária os dividendos da exploração do petróleo dos atuais contratos e das áreas a serem licitadas, tirando do Rio, cerca de R$5bilhões. Enfim, política faz parte da minha vida, na medida mínima necessária, no entanto, como minha mãe resolveu se enveredar por essa esfera, nada mais justo que eu a apóie. E bem sei que sou suspeita, mas consigo ser bastante imparcial quando algo se refere ao meu nome e à confiabilidade que se faz tão necessária na minha profissão. Não estaria aqui fazendo discurso inflamado de emoção, e sim uma carta fria e direta apoiando, pois faria parte do protocolo. Não é o caso. Me acho sim no dever de apoiá-la, mas o faço por satisfação, por acreditar que Eliane Maria Hora Castilho Pacheco é sim gente que faz, aos 57 anos, brasileira, casada e com três filhos, formada em administração e Letras, pós graduada em Marketing pela ESPM e em docência do Ensino Superior pela UCA, aeroviária durante toda sua vida, de repente seguiu seu coração e resolveu mais uma vez descruzar os braços e ingressar em um âmbito onde entrará com a inocência de um iniciante ao sonhar que pode mudar tudo, e se deparar com dificuldades desconhecidas, arregaçando as mangas e lutando pela valorização dos profissionais. Aqui em casa acreditamos na educação como o mecanismo de crescimento e mudança que nosso país precisa.
Mamãe é uma incansável trabalhadora e sua meta é lutar acima de tudo por respeito e dignidade, nos pilares da nossa sociedade: educação, saúde, transporte, empregos e segurança, pois só assim teremos um Estado forte!
Pelo respeito à liberdade de expressão!
PV- Eliane Pacheco - 43233.
Vou fazer um vídeo de apresentação. Se quiserem fazer perguntas, por favor, mandem em reply a esse post ou no twitter @leonapacheco. Obrigada.
Bjin =)
7.12.2010
7.05.2010
Para bom entendedor, meia palavra basta!
Nova tentativa
"A paz é dom de Deus."
"Mais vale paz que vitória."
"Com paz é que se trabalha."
"Hajamos paz, morreremos velhos."
"Quem vive em paz, dorme em sossego."
"Paz e saúde, dinheiro a quem o quiser."
"Paz e paciência e morte com penitência."
"Livra-te de dever, se queres em paz viver."
"Não há paz onde canta a galinha e cala o galo."
"Quem a paz quer conservar, deve ver, ouvir e calar."
"Não há paz entre gente, nem entre as tripas do ventre."
"Quanto sabes, não dirás; quantos vês, não julgarás, e viverás em paz."
"Se anelas a paz de tua alma, retém tua paixão em calma."
"Com os bons te ajuntarás, se quiseres viver em paz."
"Se queres viver em paz, tuas portas fecharás."
"Não há paz onde canta a galinha e canta o galo."
"Teus ouvidos selarás, se quiseres viver em paz."
"No forno se ganha a paz, no forno se perde."
"Livra-te de questões, se queres viver em paz."
"Boa jornada faz quem em casa fica em paz."
"Cada um só goza a paz que o vizinho quer."
"Quem leva e traz, não deixa paz."
"Quem nega e depois faz, quer paz."
"A paz há-de se procurar sempre."
"O que é de paz cresce por si."
"Trégua não é paz."
"Mais vale paz que vitória."
"Com paz é que se trabalha."
"Hajamos paz, morreremos velhos."
"Quem vive em paz, dorme em sossego."
"Paz e saúde, dinheiro a quem o quiser."
"Paz e paciência e morte com penitência."
"Livra-te de dever, se queres em paz viver."
"Não há paz onde canta a galinha e cala o galo."
"Quem a paz quer conservar, deve ver, ouvir e calar."
"Não há paz entre gente, nem entre as tripas do ventre."
"Quanto sabes, não dirás; quantos vês, não julgarás, e viverás em paz."
"Se anelas a paz de tua alma, retém tua paixão em calma."
"Com os bons te ajuntarás, se quiseres viver em paz."
"Se queres viver em paz, tuas portas fecharás."
"Não há paz onde canta a galinha e canta o galo."
"Teus ouvidos selarás, se quiseres viver em paz."
"No forno se ganha a paz, no forno se perde."
"Livra-te de questões, se queres viver em paz."
"Boa jornada faz quem em casa fica em paz."
"Cada um só goza a paz que o vizinho quer."
"Quem leva e traz, não deixa paz."
"Quem nega e depois faz, quer paz."
"A paz há-de se procurar sempre."
"O que é de paz cresce por si."
"Trégua não é paz."
7.01.2010
Machado de Assis - Menina-Moça

Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando-se talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento, alucinado, fores
Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar de teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando-se talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento, alucinado, fores
Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar de teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
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